Poesia Morta

 

O Começo do Fim - Parte IV

 

...mas ainda há em que acreditar,

embora tanta dor,ainda existe esperança,

pois ainda há a vida,por tráz da matança,

estrelas sem luz e um sol forte á queimar...

 

Caminhamos,explorando toda a desolação,

animais inertes,corpos já sem vida,

flores sem cheiro,árvores caídas...

o pulso que pulsa,que ilude o coração.

 

Esperávamos a luz que do céu viria,

o Senhor da Terra,a nossa salvação,

nos agarramos á fé que ainda existia.

 

Apenas uma roldana quebrada,um planeta no caos imerso,

trabalhávamos lentamente,nossa evolução,

atrasando assim o tempo,o relógio do universo...

 

continua...?

 

o relógio do universo ainda gira...

trazendo consigo um tom de esperança,

querer acreditar em algo, ser criança...

ver que tudo é mais do que se imagina....

 

quero simplesmente evoluir

consertar essa roldana quebrada,

peço, eu quero existir...

 

nossos corpos já com pouca vida,

as flores já não tem o mesmo cheiro,

o pulso pulsa, já com desespero

nossa cabeça procura uma saída...

 

mas vamos acreditar...

no sol que insiste em brilhar...

Deus não desiste de nós, o mau dele é nós amar...

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